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Mais de 450 indígenas representam a Bahia na IV Marcha e I Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, em Brasília

Mais de 5 mil mulheres indígenas, de todas as regiões e biomas do Brasil, participaram da IV Marcha das Mulheres Indígenas e a 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas,

Por Aelson Souza
12 de Agosto de 2025 às 16:19

Mais de 5 mil mulheres indígenas, de todas as regiões e biomas do Brasil, participaram da IV Marcha das Mulheres Indígenas e a 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, realizadas entre 4 e 7 de agosto, em Brasília. A mobilização histórica uniu luta, escuta e construção coletiva de políticas públicas voltadas para as mulheres indígenas.

A Bahia participou com uma delegação expressiva: mais de 450 mulheres indígenas, representando diferentes povos e territórios do estado.

Com o tema "Mulheres Guardiãs do Planeta pela Cura da Terra", a Conferência Nacional ocorreu paralelamente à Marcha. Durante três dias, os debates foram organizados em cinco eixos temáticos: Direito e Gestão Territorial; Emergência Climática; Políticas Públicas e Violência de Gênero; Saúde; e Educação e Transmissão de Saberes Ancestrais para o Bem Viver.

Ao final, 50 propostas prioritárias foram consolidadas e entregues ao Governo Federal. Entre elas, destaca-se a criação de um grupo de trabalho interministerial entre o Ministério dos Povos Indígenas e o Ministério das Mulheres para elaborar a primeira Política Nacional para Mulheres Indígenas.

Marcha -Com o lema "Nosso corpo, nosso território: somos as guardiãs do planeta", a IV Marcha encerrou a programação em 7 de agosto, quando milhares de mulheres indígenas caminharam até o Congresso Nacional. Durante o encerramento, foi lançada a Carta Pela Vida e Pelos Corpos-Territórios, resultado das discussões da Conferência, que servirá de base para a Política Nacional.

A superintendente de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia (SPM), Camilla Batista, destacou o compromisso do governo estadual com a pauta. “O governo do Estado da Bahia tem assumido o compromisso com a vida das mulheres indígenas em garantir políticas afirmativas e mecanismos de participação política em todos os espaços. Assim, a Secretaria das Mulheres tem apoiado a mobilização das mulheres indígenas, como também atendido atenciosamente as demandas no enfrentamento à violência contra os corpos das nossas parentas e pela permanência nos seus territórios com sustentabilidade. Nossa luta é ancestral”, afirmou.

Para Samêhy Pataxó, presidenta da Associação de Mulheres Indígenas do Extremo Sul da Bahia e vice-presidenta do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos das Mulheres (CDDM), a participação da Bahia é fruto de um trabalho contínuo nas comunidades. “Para nós, mulheres indígenas da Bahia, participar desse encontro é resultado de um trabalho feito nas comunidades, dando empoderamento e autonomia para que as mulheres saiam de seus territórios e participem de atividades como essa. Ver mais de 450 mulheres em Brasília é perceber que nosso trabalho de formiguinha está chegando a elas. Precisamos avançar, mas é um grande passo. É muito importante sentar com mulheres de outros povos, compartilhar saberes e debater políticas nacionais de enfrentamento à violência, questões climáticas e outros temas”, comentou.

Já Kãdara Pataxó, presidenta da Associação de Mulheres Indígenas Pataxó do Extremo Sul e diretora do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) de Cabrália, ressaltou a importância histórica do encontro. “A primeira Conferência Nacional e a quarta Marcha são momentos de marcar território e levar nossas demandas. A Bahia esteve presente e foi muito aclamada por ter o único centro de referência voltado para mulheres indígenas, um modelo de gestão que serve de inspiração para outros estados. Precisamos que as propostas sejam acolhidas e que as políticas públicas cheguem até nós, na ponta. É um espaço de construção coletiva e de afirmação dos nossos direitos”, pontuou.

A coordenadora-geral do Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba), Patrícia Krin Si, relata que o Mupoiba  utilizou o espaço para trazer denúncias de violência contra as mulheres do bioma Caatinga. “Conseguimos a parceria com o Governo do Estado para viabilizar a delegação da Bahia. Participamos efetivamente de dois eixos dentro da Conferência Nacional,  Emergência Climática e Território. É histórico para o nosso povo ver a quantidade de pessoas que conseguimos levar. Apresentamos, para toda a plenária nacional, nossas propostas em defesa das políticas públicas. Tivemos reuniões importantes, fizemos uma grande marcha e levamos o nome das filhas da ancestralidade a nível nacional. Nosso estado foi o que mais levou mulheres. Estou muito feliz com o resultado, com o crescimento das nossas mulheres e com a visibilidade que a Bahia conquistou no cenário nacional”, completou.

Fonte: Ascom/SPM
Foto: Ajayô Filmes
DA REDAÇÃO: PORTO BRASILFM -100.9

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